sábado, 28 de novembro de 2009

Sem saco véi, pra continuar vivendo aqui sozinha e ver que porra nenhuma funciona, nem escrevo o que preste... Nem sei se faz sentido reclamar tanto já que a vida tá indo até bem, pode ser até que dê certo, mas eu só quero que dê pra eu não continuar só ou para fugir, apenas por comodismo ou seria para que enfim eu me inserisse em algum grupo real ou classe que se possa dizer concreta?
E hoje no meu som só parece existir música deprê e eu não me preocupo com o que toca, nem como me porto se não é você que está aqui. E hoje eu não me preocupo em esconder as gírias e palavrões e escrevo sem pensar muito, só deixando os dedos comandarem o que a tanto escondo... E vou continuar escondendo. Tudo segredo das entrelinhas que nunca conseguirão ler.
'Uhh eu quero você como eu quero... Solos de guitarra não vão me conquistar...'
São daí pra pior... E dá vontade de ter uma cerveja, mesmo que para tomar só, mesmo que eu nunca consiga termina-la, mesmo que eu a detone em UM gole...
-Uma dose da bebida mais forte que você tiver por aí, por favor. Mesmo que seja uma dose de veneno, matando este 'amor' tá tudo bem, hoje eu só preciso sair de mim, não resolve, mas amanhã eu -prometo- certamente terei mais paciência.
-Tem também um abraço forte pra tira-gosto? Daqueles fatais para o pranto que ainda era preso... Daqueles que, por mais apertados que sejam, libertam o que tem por dentro, deixaria sair esse pranto como se nunca pudesse acabar se assim também fosse com o abraço.

E tudo sempre é assim, começa com reclamações, passa por músicas que significam algo, sabiamente acompanhadas de uma bebida e acaba em abraço... Talvez o fim.

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