domingo, 2 de setembro de 2012

Alguém  falou algo parecido com 'você passa a mão nos meu cabelos e desembaraça os pensamentos',ou é só meu jeito de sentir o que alguém escreveu? Sendo isso ou outro já está posto, e é, exatamente o que preciso agora. Como a história do abraço que li em algum lugar  e dizia sobre saber o que se quer e querer o que se tem, está por vir. Dar tudo o que se pode e ser tudo o que se deseja ter, à e para alguém. O próximo passo, o abraço e o desembaraçar de todas as loucuras que são possíveis de se passar pela cabeça.

domingo, 6 de maio de 2012

Talvez seja pior ficar ouvindo tantas opiniões a respeito do que deva ser feito ou desfeito entre nós.
Me perco de ti e cada vez pareço ficar mais distante de mim também.
Vem você, podemos arrumar o que já começou bagunçado, vai dar certo se tentarmos ao mesmo tempo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Duas ou três...


É o seguinte, eu não sei nem como descrever a cena. Só sei que parecia um daqueles filmes Europeus que pouca gente por aqui gosta/assiste...
Elas chegam no quarto, largam as sandálias que nem nos pés estavam mais. Tinham duas camas de solteiro, era quase evidente que uma delas continuaria vazia, teimosamente se dividiram uma em cada e fizeram meio segundo de silêncio. Uma das mãos encontrou a cintura da outra e um leve convite soou:
-Vem pra cá!
Quase como um instinto a outra escorregou até dividirem a mesma cama. Deitada de costas, sendo cuidada e abraçada ela sentiu toda a saudade invadir de uma só vez, virou e mesmo no escuro conseguiram se olhar nos olhos. Dali em diante foram incontáveis beijos. Ternos, de saudade, de carinho, quentes. E mais abraços e olhares e conversas desconexas, mas que faziam todo o sentido pra elas:
-Eu queria ter estado lá, você sabe.
...
-Parabéns, parabéns!
...
-Eu te odeio. Tanto. Tanto.
...
Chegou a ser irônico o auto-controle pra quê? de uma, que por um lapso de lucidez parou tudo bruscamente e exatamento no momento em que o mundo tinha parado por elas.
-Imagina só se alguém abre essa porta...
Nada aconteceria, o mundo era mudo, era pausa, o sol esperava com calma pra só depois ter que aparecer e suga-las pra realidade.
Os medos deviam mesmo deixar para serem vividos depois, talvez durante o pôr-do-sol, quando se para pra pensar e entende que Deus está cuidando de tudo, nos deixando fortes e na verdade (finalmente), pra quê medo mesmo?
Não é tão simples assim, mas naquele momento parecia. Era a presença de uma, da outra e nada mais.
Ainda entre beijos espalhados por rostos e pescoços ela adormeceu recebendo amor e carinho nos cabelos. A outra não, aproveitava o abraço que esperou por muitos dias, talvez tenha pensado 'deveria ser simples' ou 'quanto vou ter que esperar pra viver isso de novo?' ou mesmo nem tenha pensado em nada, só percebeu que aquele momento era especial. Deixou escapar duas ou três lágrimas, uma delas foi secar nos cabelos da outra que já (bela) adormecida nem chegou a perceber. Depois conseguiu, finalmente, adormecer também. Com a moça em seus (a)braços, duas ou três lágrimas a menos no estoque, um carinho imenso no peito e novas memórias.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Não sou dessas

Não vou ter cantadas prontas, provavelmente eu não consiga desviar dos objetos exatamente no momento em que você vai estar prestando atenção em mim, não tenho atos planejados para me aproximar.
Mas com certeza vou arranjar algum jeito de brincar com você só pra me manter perto e quando ninguém mais perceber vou segurar sua mão, talvez se você se sentir envergonhada eu te olhe da maneira mais boba que puder só porque você fica ainda mais linda com o rosto vermelho assim, e sim, vou ser idiota a maior parte do tempo, mas certamente serei o mais sincera possível.
Gostei quando durante o beijo você passou a mão no meu rosto, de um jeito tão simples e lindo que ainda não deu pra esquecer. Ando adorando os finais de semana preguiçosos, passado inteiro deitadas no sofá-cama assistindo tv, e que mesmo com a proximidade limitada nós aproveitamos.
A alguns dias me agradam as conversas engraçadas e sinceras que estamos tendo.

Penso ser tudo uma questão de tempo. Mas sem pressa, se for pra ser será.