sábado, 28 de novembro de 2009

O cheiro e o ridículo

Olhei rápido para o lado como quem procura alguma coisa que não se sabe o que é, e era isso, eu não sabia o que procurar. Mas senti um cheiro que me encantou, quase fechei os olhos para senti-lo melhor, para não ser acompanhado de nenhuma imagem, pensando em você para ver se combina, e era perfeito, era meio doce, meio parecido com o verde de árvores, o cheiro era meio seu. Agora procurava você, ou uma árvore, o que fosse, bastava trazer aquele perfume novamente.
E repasso na memória o que poderia ser o nosso encontro...
Chegando, olhando, sentindo, sorrindo...
Aaah, nós sempre saberemos o que acontece depois. Ou não, vem me fazer lembrar de novo que eu esqueci do que você me faz sentir, de como eu preciso segurar a cabeça quando penso muito em você, de como minhas mãos suam e o coração entra em frequente descompasso... O ridículo do amor que ataca novamente.

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